Nada mais...


E lá estava ela, brilhante e sozinha!
A cada olhar lançado no vácuo pensava com mais firmesa em seus atos medíocres em sua existência mesquinha.
Seu quarto escuro, com uma humilde cômoda marcada pelo tempo, sua cama era dura feito pedra, nas paredes restos de um tempo que não volta, rabiscos e manchas.
Pemaneceu sentada no chão, com um olhar perdido e perseguido.
- O que fizeram á mim? – perguntava-se a todo instante!
Não havia mais viver, nem padecer.
Só restaram o olhar e a alma!











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Um Abraço á todos!

4 comentários:

Unknown disse...

Ela fala para os céus e horizontes sobre o amor que sentiu. E todos aplaudem para esconder sua inveja.A uma mulher que se formou gente, é carne, é osso, é gente.

Periféricos Atalhos disse...

Sarah, muito bacana seu texto.

Taiyo Jean Omura disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Taiyo Jean Omura disse...

só restou à palavra
a calma
digerindo o tempo com as mãos
sujas de tinta limpa
limpas de alma lavada
digerindo o vento com os sons
a alma
só é palavra