A palavra
soa
como um rio
um murmúrio
um tom acima
um crepitar
de lamas
um desvelo
um farfalhar
de escovas
sons guturais
de um cego que
enxerga o fim
mãos
que se apertam
acolhem a benção
se cruzam
no escuro
gritam no gozo
cismas de velhos
crianças calam
massas ululam
a língua úmida
o dente tenso
cordas canoras
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Ainda não
não
ainda não
no curso
minúsculo
tombam
as sardas
pingentes
em uma escala
gotícula
ósculos
nobres
corrimentos
lácteos
salvam-se
então
no primeiro
ano
fibrilas
pulsáteis
fluídos
orgânicos
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